Orgulho em acolher
PARA: Presidente Lula; Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida; Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.

Quando você é uma pessoa LGBT+, a sua própria casa pode se tornar um local perigoso. No Brasil, casas de acolhimento LGBT+ são refúgio pra quem está vulnerável e precisando de ajuda.

Essas casas, espalhadas por todo o Brasil, funcionam de maneira independente e com muita luta. Elas oferecem teto, comida, alternativas, capacitação profissional, cuidados de saúde física e mental e principalmente afeto pra quem mais precisa.

Mas as casas de acolhimento LGBT+ precisam de apoio — e ainda não há uma política pública do governo que oriente, apoie e garanta o abrigo de pessoas LGBT+.

Por isso, assinamos este abaixo-assinado pra pedir aos senhores a criação de políticas públicas de apoio específico a casas de acolhimento LGBT+.

Assinaturas
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Conheça histórias de orgulho e acolhimento

Pra entender melhor a situação das casas de acolhimento LGBT+ no Brasil, a All Out convidou quatro organizações com realidades distintas e de diferentes regiões do país pra contar suas histórias.

A partir da perspectiva de quem acolhe e de quem recebe acolhimento, as histórias falam sobre o cotidiano destas casas, os desafios, as projeções para o futuro e – principalmente – sobre as pequenas vitórias que comprovam a importância do acolhimento de pessoas LGBT+.

Inaugurada em 2019 no centro de Salvador, Bahia, a Casa Aurora fazia o atendimento integral de jovens LGBT+ em situação de vulnerabilidade e riscos sociais, que sofreram o abandono de suas famílias por causa da sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.

Cerca de 2.500 pessoas já passaram pela Casa Aurora, entre atendimentos, formações, atendimentos psicológicos e outros serviços.

Devido aos custos com a manutenção do espaço e a falta de apoio governamental, a Casa Aurora não funciona mais como espaço físico desde o final de 2021.

Assista ao vídeo pra conhecer mais sobre a Casa Aurora e as histórias de João e Oda.

A Casa Miga é a primeira casa de acolhimento LGBT+ da região norte, voltada pra pessoas LGBT+ brasileiras, refugiadas e imigrantes que foram expulsas de casa e/ou que estão em situação de vulnerabilidade social.

Funcionando desde 2018, a casa é referência no acolhimento de pessoas LGBT+ refugiadas na América Latina, já tendo atendido mais de 400 pessoas LGBT+ de países como Brasil, Cuba, Colômbia e Venezuela.

Atualmente, a Casa Miga possui vagas pra atender até 20 pessoas, mas necessita de apoio pra continuar realizando esse trabalho muito importante.

Assista ao vídeo pra conhecer mais sobre a Casa Miga e as histórias de Andira, Karen e Maya.

O Centro Mais Liberdade é uma iniciativa da Associação Mais Liberdade, que acolhe pessoas LGBT+ egressas do sistema penitenciário no estado do Mato Grosso.

O objetivo do centro é proporcionar condições de reinserção social – que se inicia pelo albergamento de pessoas sem vínculos familiares.

Mesmo já tendo um espaço físico, o Centro Mais Liberdade ainda não está em funcionamento porque não tem estrutura e apoio financeiro pra manter o local.

Assista ao vídeo pra conhecer mais sobre o Centro Mais Liberdade e as histórias de Monik, Rael e Sandro.

A Casa Resistências faz parte da Coletiva Resistência Lésbica da Maré, que desde 2016 luta pelo direito de mulheres lésbicas e bissexuais faveladas – sejam elas cis, trans ou travestis.

O espaço fica no Complexo da Maré – uma das maiores favelas do Rio de Janeiro – e é o primeiro do Brasil com o recorte específico de acolhimento a mulheres lésbicas faveladas, abrigando temporariamente vítimas que foram expulsas de casa por lesbofobia.

Mesmo surgindo como a possibilidade de um novo recomeço pra essas mulheres, a Casa Resistências luta pra se manter em pé. Seu maior sonho é conseguir comprar o espaço físico onde funciona, que atualmente é alugado.

Assista ao vídeo pra conhecer mais sobre a Casa Resistências e as histórias de Dayana, Kelly, Kimberly e Paloma.

Por que é importante apoiar o acolhimento de pessoas LGBT+?


Existe uma grande demanda

Muitas pessoas LGBT+ que são vítimas de violência em casa acabam sendo expulsas. Um lar de acolhimento, ainda que provisório, pode garantir a segurança e a dignidade dessas pessoas em um momento de necessidade.


Pessoas LGBT+ não são destaque nas políticas públicas existentes

A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) não inclui a população LGBT+ como público-alvo pra casas de acolhimento e abrigo. Portanto, além de não serem prioridade na política pública, falta formação eficiente de toda rede de profissionais pra assegurar os direitos relativos à assistência social pra pessoas LGBT+.

Compartilhar essas histórias em tantos idiomas só foi possível graças ao incrível trabalho da Amplifying Voices[Amplificando Vozes] – uma comunidade colaborativa e voluntária que cria e traduz legendas.

O projeto é uma iniciativa da Participatory Culture Foundation, uma organização sem fins lucrativos cuja missão é criar um ecossistema de mídia mais inclusivo, em que todas as vozes sejam representadas e ouvidas.

Novas pessoas voluntárias são sempre bem-vindas na Amplifying Voices! Se você gosta de trabalhar de forma colaborativa e é fluente, em nível nativo, em um ou mais idiomas, a Amplifying Voices adoraria a sua ajuda.

Ou saiba mais clicando aqui.

Também assinam, em ordem alfabética:

4dday | Actum | Agência Ambiental Pick-upau| Agência Diadorim | Aliança Nacional LGBTI+ |Algar Tech | Antiga e Iluminada Sociedade Banksiana | ARTGAY - Articulação Brasileira de Gays | Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais - AMOTRANS | A Tenda das Candidatas | Associação Brasileira de Saúde Coletiva - Abrasco | Associação Mães da Resistência | Associação Nacional de travestis e Transexuais (ANTRA) | Associação Nossa Senhora das Graças | Associação Transbordamos | Ateliê TRANSmoras | Casa Aurora | Casa Galielia | Casa Miga | Casa Neon Cunha | Casa Resistências | Casinha | Ceami | Centro de Acolhida e Cultura Casa 1 | Centro Mais Liberdade | Centro Universitário Jorge Amado | Coletivo Filhas da Mãe | Coletivo XPoP | Cidade Escola Aprendiz | Coletivo LGBTQA+ São Gonçalo | Coletivo LGBTQIAPN+ Somar de Porto Velho/RO | Comitê Popular de Luta Mulheres pela Democracia-Sorocaba | COMULHER Comunicação Mulher | Conexão Nacional de Mulheres Transexuais e Travestis de Axé - CONATT | Evangélicxs pela Diversidade | Empório da Espumaria | Família Lobos LGBT | Frente Nacional de Mulheres na Política | FODA - Fora do Armário | Girl Up Brasil | Ilê Omin Asé Agbara Ogum | Instituto AzMina | Instituto Cultural Kizomba | Instituto Dorival Antônio Paz | Instituto Latino-Americano de Educação para a Segurança - ILAES | Instituto Matizes | Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC) | Instituto Transviver | Itaboraí pela Diversidade | It Gets Better Brasil | Kurytiba Metropole | Mães da Resistência | #MeRepresenta | Movimento Mulheres Negras Decidem | Movimento Negro Unificado - MNU | NOSSAS| Nucleo de Diversidade da Defensoria Pública da PB | NuSEX - Núcleo de Estudos em Corpos, Gênero e Sexualidade (PPGAS/Museu Nacional - UFRJ) | Observatório para qualidade da lei - UFMG | ONG Global ORG Brasil | Organização Social Amalgamar Formação Popular Consultoria Advocacy e Interseccionalidade | Orgulhe-se | Outra Casa Coletiva | PonteAponte | Purpose | Rede Afro LGBT | Rede pela Humanização do Parto e Nascimento - ReHuNa | RENOSP-LGBTI+ | Sindicato Professores do Estado de São Paulo | TODXS | Very Cool Music | Youth Opportunities Brazil |


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